O que fez um jovem de 18 anos tirar a vida de alguém em Governador Celso Ramos?

Um tiro certeiro no dia 7 de novembro, efetuado por Claison, tirou a vida de Antonio, casado, pai de um filho, morador do bairro Jordão.

Claison estava acompanhado de outro vagabundo, de menor, que para a alegria da Senhora justiça, ficou tetraplégico.

Os marginais de Biguaçu possivelmente já haviam aprontado em situações anteriores no município, mas neste caso especifico, alguém não identificado os perseguiu, chocando o carro contra a moto em que estavam.

O comparsa de Claison, de 16 anos de idade, não terá mais as mesmas condições físicas para realizar outro roubo seguido de assassinato.

A mãe do 16, que chegou ao local onde caíram, minutos depois de terem sido levados pela ambulância, veio atender os policiais, pois a moto estava em seu nome.

Ela ainda não sabia que o filho acabara de participar de um homicídio, e que nunca mais iria mexer suas pernas e braços.

A verdade dos fatos, ao que se referem os interrogativos deste evento que aterrorizou o bairro Jordão, considerado o mais pacato do município, é que ninguém pede, ou mesmo pediu para nascer.

A culpa esta lá, atrás, muito antes disso acontecer.

“Eles” são a conseqüência, um erro em planejamento familiar, promovida pela ausência de educação.

Em Governador Celso Ramos, por exemplo, matar é considerado o ápice do pior que se possa fazer.

Por pior que seja um vagabundo aqui, este ato não é constado em nenhuma estatística do município.

Não se pode dizer o mesmo de “brigas”.

Não há duvidas de que o aspecto educacional e cultural esta diretamente ligado aos vários crimes que acontecem diariamente por ai.